Em 08 de março de 1857, operárias de Nova Iorque ocuparam a fábrica de tecidos onde trabalhavam para reivindicar melhores condições de trabalho, como: redução da carga horária, pois trabalhavam até 16 h diariamente e igualdade de salários com os homens.
A manifestação foi reprimida com violência.A fábrica foi trancada e incendiada, matando aproximadamente 130 tecelãs.
O epsódio representou um marco na luta feminina, porém só em 1975, a ONU institui o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.. O objetivo da data visa não apenas de comemorar o que já foi feito, mas abrir a discussão sobre muito o que se tem a conquistar e as formas de luta feminina no mundo.
Mas ainda há muito o que fazer, e as estatísticas nos mostram isso. No Relatório Global de Desigualdade de Gêneros, apresentado no Fórum Econômico Mundial no ano passado, dados como a participação da mulher na economia, no mercado de trabalho, na política e diferença de renda entre homens e mulheres, indicaram que a média anual do que as mulheres recebem no Brasil é de R$ 12 mil, enquanto os homens ganham cerca de R$ 20 mil.
A pesquisa com 134 países mostra ainda a escassa participação feminina na política e o nível de escolaridade. Este último com resultados positivos: as mulheres estudam mais que os homens!
O resultado final indica o Brasil em 85º lugar no ranking de desigualdade entre os sexos. Confira:
Mulher Brasileira- Benito de Paula
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